Saiba que a gordura no fígado ou esteatose hepática pode ser alcóolica ou não. Na maioria das vezes não apresenta sintomas e as causas podem estar relacionadas à sobrepeso, diabetes, sedentarismo, alimentação inadequada entre outras. Se negligenciada, pode provocar a médio e longo prazo, inflamação capaz de evoluir para quadros mais graves de esteatohepatite, cirrose hepática e até câncer.

Entenda que após o diagnóstico, a nutrição tem papel crucial, saiba que o único tratamento eficiente é baseado em mudança de estilo de vida.

O plano alimentar deve ser anti-inflamatório, com restrição calórica, porém com cautela, visto que dietas muito restritivas podem piorar a esteatose. Inclua oleaginosas, sementes, azeite de oliva, ômega 3, controle o consumo de gorduras de origem animal (principalmente a carne vermelha), inclua fibras, ajuste carga glicêmica com diminuição de carboidratos simples e reduza consideravelmente os produtos ultraprocessados, sobretudo aqueles adoçados com frutose industrial (O consumo adequado de frutas não é prejudicial à saúde, ao contrário, é positivo), xarope de glicose de milho (importante ler os rótulos).

Veja! Outros nutrientes importantes apontados em estudos são: vitamina D, ômega 3, colina e quercetina, podendo haver a necessidade de suplementação.

Diante disso, procure um auxílio de um nutricionista. É de extrema importância para o tratamento. Além da alimentação, todo o estilo de vida precisa ser revisto para melhora do quadro. 😉

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