Disbiose intestinal e imunidade: entenda os tipos e como afetam sua saúde
10 de outubro de 2025Mastigação e digestão: o segredo para uma digestão leve e sem inchaço
Cuidado! Não mastigar corretamente pode levar a sérios problemas; descubra os três perigos que você deve evitar agora.
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Mastigar mal tem preço: 3 consequências reais (a última é a pior!)
A forma como você mastiga interfere diretamente na sua digestão. Entender a conexão entre mastigação e digestão é essencial para reduzir inchaço, refluxo e desconfortos abdominais.
Entender a importância da mastigação e digestão é fundamental para prevenir refluxo, gases e sensação de estufamento — e começar a mudar a forma como você se sente depois das refeições.
Você mastiga rápido demais? ⏱️ Se respondeu “sim”, esse vídeo é pra você. A mastigação é o primeiro passo da digestão — e quando ela é feita com pressa, o corpo todo paga o preço. O intestino trabalha dobrado, o estômago sofre e até seus hormônios da saciedade ficam confusos.
No consultório, vejo como pequenas mudanças de comportamento transformam a mastigação e digestão dos pacientes — e, consequentemente, seu bem-estar. Percebo diariamente pessoas com queixas como inchaço, refluxo, gases, cansaço após comer e dificuldade para emagrecer. Muitas acham que o problema está nos alimentos, mas esquecem de algo básico: mastigar direito. O curioso é que, quando ajustamos esse comportamento, a melhora costuma ser rápida: menos estufamento após o almoço, mais leveza no jantar e até sono mais estável.
1️⃣ Mastigação e digestão: como afetam sua saciedade
Durante a mastigação, o corpo libera hormônios que enviam ao cérebro a mensagem de que você está ficando satisfeito — é o chamado “relógio da saciedade”. Esse processo leva cerca de 20 minutos. Se você engole rápido, os sinais não têm tempo de agir, e o resultado é simples: você come mais do que precisa, mesmo sem fome real.
É por isso que pessoas que comem em cinco ou dez minutos sentem necessidade de repetir o prato ou beliscar depois. O cérebro ainda não entendeu que o estômago já está cheio. Quando você desacelera, dá tempo para os hormônios como CCK e GLP-1 fazerem seu trabalho. E não é sobre “força de vontade”: é fisiologia. Dê tempo ao seu corpo e ele sinaliza melhor.
Quando ajustamos a mastigação e digestão, a saciedade aparece no tempo certo e a fome emocional diminui naturalmente — sem necessidade de estratégias radicais.
Dica prática: apoie o garfo no prato a cada garfada. Esse simples gesto — chamado descanso de talheres — ajuda o corpo a acompanhar o ritmo da digestão. Desacelerar é uma forma de autocuidado. Se ajuda, use um timer de 10 a 15 minutos para os primeiros pratos da semana, só para lembrar de respirar e mastigar.
2️⃣ Pior absorção de nutrientes
Mastigar bem é o primeiro passo para o aproveitamento dos nutrientes. Quando o alimento chega ao estômago em pedaços grandes, o ácido gástrico e as enzimas digestivas precisam trabalhar mais. Isso reduz a absorção de vitaminas, minerais e aminoácidos importantes para energia, imunidade e regeneração intestinal.
Na prática clínica, orientar mastigação e digestão adequadas reduz desconfortos, melhora o ritmo intestinal e, muitas vezes, reflete em melhores parâmetros laboratoriais ao longo do acompanhamento.
Uma mastigação e digestão equilibradas garantem melhor absorção de nutrientes e menos fermentação intestinal.
Quem come rápido pode apresentar sinais sutis de má absorção: queda de cabelo, unhas frágeis, pele sem viço, fadiga e maior desejo por doces. Tudo isso pode começar na mastigação. Um alimento bem triturado tem mais contato com as enzimas digestivas e facilita o trabalho do intestino delgado, onde ocorre a absorção.
Pequenos ajustes na mastigação e digestão geram grandes impactos na absorção de nutrientes e na regulação hormonal, especialmente em quem tem rotina acelerada.
Dica prática: não é necessário contar mastigadas. Observe a textura: só engula quando o alimento estiver pastoso. É esse ponto que garante que ele foi suficientemente processado na boca. Preparações mais fibrosas — como folhas cruas, castanhas e carnes — pedem um pouco mais de tempo; sopas, purês e ensopados costumam ser mais fáceis.
3️⃣ Sobrecarga digestiva e refluxo
Engolir rápido também sobrecarrega o sistema digestivo. O estômago precisa triturar o que a boca não triturou. O intestino recebe fragmentos maiores e responde com fermentação e gases. Com o tempo, isso pode gerar distensão abdominal, sensação de peso e azia.
Outro efeito comum é o refluxo. Quando o estômago fica cheio por muito tempo tentando processar a comida, parte do conteúdo pode voltar pelo esôfago, causando queimação. Mastigar melhor é uma das estratégias mais simples para reduzir esses sintomas — sem precisar aumentar medicamentos. Para muita gente, só reduzir as distrações na refeição e mastigar com calma já diminui a azia noturna.
4️⃣ Atenção plena: comer sem distrações
Você já tentou comer olhando o celular e, quando percebeu, o prato acabou? Esse comportamento impede a percepção da saciedade e aumenta o risco de desconfortos. Comer distraído faz o corpo interpretar o momento da refeição como “incompleto”. O cérebro não registra o ato de comer, e a fome volta mais rápido.
Por isso, oriente-se por um princípio simples: se é hora de comer, apenas coma. Sente-se à mesa, respire, observe o sabor e a temperatura da comida. Esse tipo de consciência alimentar melhora a digestão e o prazer com o alimento. Uma rotina prática: três respirações profundas antes da primeira garfada e apoio dos talheres a cada mordida.
5️⃣ Mastigação e controle de peso
Sim, mastigar bem ajuda a emagrecer — e não é mito. Ao prolongar o tempo da refeição, você naturalmente consome menos calorias, ativa o centro da saciedade e evita picos de glicose. Além disso, uma digestão mais eficiente reduz inflamações, melhora o funcionamento intestinal e equilibra hormônios como insulina e grelina.
Conclusão
Priorizar mastigação e digestão equilibradas é um passo simples e clínico para aliviar sintomas e recuperar o conforto após as refeições.
Cuidar da mastigação e digestão é um gesto simples, mas poderoso, que transforma o funcionamento intestinal e o conforto após as refeições.
Mastigar bem é um hábito subestimado, mas poderoso. Ele atua na base do processo digestivo, melhora a absorção de nutrientes, protege o intestino e favorece o equilíbrio hormonal. Se você vive com refluxo, azia, distensão ou cansaço após comer, comece ajustando o básico: a mastigação. Combine isso com um prato organizado (vegetais, proteína e carboidrato na medida) e refeições sem telas — os resultados aparecem.
O vídeo acima resume tudo isso de forma prática e mostra que cuidar do intestino não é sobre restrição, mas sobre consciência alimentar. Quando você entende e respeita o ritmo do seu corpo, a digestão flui e o bem-estar volta naturalmente. Salve este conteúdo para te acompanhar nas próximas refeições e, se fizer sentido, compartilhe com quem come apressado.
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Especialista em Nutrição Funcional, Fitoterapia e Saúde Digestiva, a Dra. Bruna ajuda pessoas a entenderem seus sintomas e a transformarem sua saúde a partir do intestino, com base científica, acolhimento e prática clínica.
Com forte atuação em educação nutricional baseada em evidências, Bruna produz conteúdos acessíveis e embasados para orientar escolhas mais conscientes, seguras e sustentáveis. Mantendo o seu compromisso com a ética profissional, clareza e excelência científica, promovendo saúde real de forma personalizada e responsável.