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Doença Inflamatória Intestinal e Medo de Comer: Como Lidar e Recuperar o Prazer na Alimentação
É muito comum receber no consultório pacientes que relatam ter medo de comer, por medo das dores intestinais e outros desconfortos decorrentes da doença, principalmente na fase aguda.
Lidar com o medo de comer é uma realidade para muitos pacientes que enfrentam doenças inflamatórias intestinais.
A preocupação com as dores abdominais, desconfortos e possíveis complicações durante uma crise aguda pode levar à aversão aos alimentos e à restrição alimentar, resultando em uma dieta limitada e desequilibrada.
Doença Inflamatória Intestinal e Medo de Comer: Como Lidar e Recuperar o Prazer na Alimentação
É muito comum receber no consultório pacientes que relatam ter medo de comer, devido às dores intestinais e outros desconfortos decorrentes da doença, principalmente na fase aguda. O modo de comer pode se tornar uma fonte de estresse para quem sofre de Doença Inflamatória Intestinal (DII), levando à aversão aos alimentos e ao prazer em comer.
Como o Modo de Comer Afeta Pacientes com DII?
O medo de comer muitas vezes resulta em uma dieta extremamente restritiva, desequilibrada e pobre em nutrientes essenciais. Isso não apenas compromete a saúde física, mas também afeta a saúde emocional e mental. Trabalhar o modo de comer é essencial para desenvolver uma relação positiva com a comida, ajudando o paciente a superar o medo e recuperar a confiança nas escolhas alimentares.
Além disso, o modo como o paciente se alimenta — desde os tipos de alimentos escolhidos até o ambiente em que come — pode influenciar diretamente na digestão e na saúde intestinal. Comer em um ambiente calmo, mastigar lentamente e evitar distrações, como televisão ou celular, pode ajudar a reduzir desconfortos após as refeições.
Os Vilões da Dieta: Alimentos que Podem Desencadear Sintomas
Entre os alimentos que podem agravar os sintomas da DII estão os ultraprocessados, ricos em aditivos químicos que irritam o trato digestivo sensível. O glúten, presente no trigo, centeio e cevada, também é frequentemente associado a desconfortos gastrointestinais.
Outro fator importante no modo de comer é a atenção às quantidades consumidas. Grandes porções de alimentos com alto teor de gordura, como creme de leite e manteiga, podem causar desconforto abdominal e aumentar os sintomas durante uma crise.
Evitando Armadilhas Alimentares: Estratégias para uma Alimentação Segura
Para lidar com os desafios da DII, é essencial adotar estratégias práticas que tornam o modo de comer mais consciente e seguro:
- Evite adoçantes artificiais: Substâncias como sorbitol e manitol, encontradas em alimentos “zero açúcar”, podem causar gases e diarreia.
- Modere o consumo de lácteos: A intolerância à lactose é comum em pacientes com DII.
- Adote uma dieta Low FODMAPs: Temporariamente, restringe alimentos fermentáveis que podem agravar os sintomas.
- Prefira porções menores: Comer porções menores ao longo do dia pode ajudar a evitar sobrecarga no sistema digestivo.
A Importância das Fibras no Modo de Comer
Embora as fibras sejam fundamentais para a saúde intestinal, pacientes com DII devem ter cuidado ao consumir fibras insolúveis, como as presentes em frutas com casca e cereais integrais, durante crises. Já as fibras solúveis, encontradas na aveia e em algumas frutas, podem ser mais bem toleradas e contribuir para um trânsito intestinal equilibrado.
O acompanhamento de um nutricionista pode ajudar a ajustar a quantidade e o tipo de fibras de acordo com o momento da doença e as necessidades do paciente.
Dicas Práticas para Desenvolver um Modo de Comer Saudável
Manter um diário alimentar é uma ferramenta eficaz para pacientes com DII. Registrar os alimentos consumidos e os sintomas observados ajuda a identificar padrões e gatilhos. Isso permite que o paciente desenvolva maior autonomia na escolha dos alimentos e ajuste seu modo de comer de forma consciente.
Outras dicas incluem:
- Coma devagar: Mastigar bem os alimentos facilita a digestão e reduz desconfortos.
- Crie um ambiente tranquilo: Evite distrações durante as refeições para melhorar a conexão com a comida.
- Hidrate-se: Beba água regularmente para manter o funcionamento intestinal adequado.
Buscando Apoio Profissional para Melhorar o Modo de Comer
Um nutricionista especializado em DII é essencial para ajudar o paciente a desenvolver estratégias personalizadas. Além de orientar sobre alimentos seguros, o profissional auxilia na reeducação alimentar, promovendo um modo de comer saudável e sustentável.
O suporte emocional também é fundamental. Participar de grupos de apoio ou buscar terapia pode ajudar o paciente a lidar com o medo de comer e a recuperar o prazer nas refeições.
Conclusão
Trabalhar o modo de comer é uma etapa essencial para pacientes com DII. Ao identificar gatilhos alimentares, planejar refeições com cuidado e buscar apoio profissional, é possível superar o medo de comer e desenvolver uma relação mais positiva com a alimentação.
Cada conquista ao longo desse processo merece ser celebrada. Pequenos ajustes no modo de comer podem levar a grandes avanços na saúde intestinal e no bem-estar geral.
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Nutricionista Buna Barbosa
CRN-DF.16963
Atendimento particular e convênios.
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