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É muito comum receber no consultório pacientes que relatam ter medo de comer, por medo das dores intestinais e outros desconfortos decorrentes da doença, principalmente na fase aguda.
Lidar com o medo de comer é uma realidade para muitos pacientes que enfrentam doenças inflamatórias intestinais. A preocupação com as dores abdominais, desconfortos e possíveis complicações durante uma crise aguda pode levar à aversão aos alimentos e à restrição alimentar, resultando em uma dieta limitada e desequilibrada.
Os Vilões da Dieta: Alimentos que Podem Desencadear Sintomas
Entre os alimentos que podem desencadear ou agravar os sintomas da doença inflamatória intestinal (DII), estão os ultraprocessados, ricos em aditivos químicos e ingredientes artificiais que podem irritar o trato digestivo sensível. Além disso, o glúten, encontrado em produtos à base de trigo, centeio e cevada, é frequentemente associado a sintomas gastrointestinais em pacientes com DII.
Evitando Armadilhas Alimentares: Estratégias para uma Alimentação Segura
Outros alimentos problemáticos incluem lácteos, que podem desencadear intolerância à lactose em alguns pacientes, e açúcares não absorvíveis, como sorbitol e manitol, presentes em adoçantes e alimentos com alegação “zero açúcar”. Alimentos ricos em gordura, como creme de leite e manteiga, também podem ser mal tolerados e causar desconforto abdominal.
Encontrando o Equilíbrio: A Importância das Fibras na Dieta
Embora as fibras sejam essenciais para a saúde digestiva, pacientes em crise de DII podem experimentar desconforto ao consumir alimentos ricos em fibras insolúveis, como frutas, vegetais e cereais integrais. Nesses casos, a dieta Low FODMAPs pode ser uma opção útil, pois restringe temporariamente alimentos que são fermentáveis e podem causar distensão abdominal e piora dos sintomas.
É importante ressaltar que a dieta Low FODMAPs deve ser supervisionada por um profissional de saúde, como um nutricionista especializado em DII. Embora possa ajudar a aliviar os sintomas em curto prazo, uma restrição prolongada de certos alimentos pode levar a deficiências nutricionais e comprometer a saúde intestinal a longo prazo.
Navegando com Confiança: Dicas para uma Alimentação Consciente
Manter um diário alimentar pode ser uma ferramenta valiosa para pacientes com DII, pois ajuda a identificar quais alimentos estão associados a piora dos sintomas. Isso permite que o paciente desenvolva uma maior compreensão de como sua dieta afeta sua condição e tome decisões alimentares mais informadas no futuro.
Buscando Apoio e Educação: Recursos para uma Jornada Consciente
Além disso, buscar apoio emocional e educacional pode ser fundamental para lidar com o medo de comer e recuperar o prazer na alimentação. Grupos de apoio, terapia nutricional e recursos online podem fornecer informações úteis, dicas práticas e um senso de comunidade para pacientes com DII e seus cuidadores.
Trabalhar com um nutricionista especializado em DII pode fornecer orientação personalizada e suporte individualizado para ajudar os pacientes a desenvolverem uma relação positiva com a comida. Um nutricionista pode ajudar a identificar padrões alimentares, fornecer recomendações específicas de alimentos e oferecer estratégias práticas para lidar com os desafios alimentares do dia a dia.
Pacientes em crise podem se beneficiar da dieta Low Fodmaps onde haverá inicialmente a restrição de alimentos como mel, algumas frutas, vegetais e cereais.
É bom que o paciente faça um diário alimentar, pois isso pode ajudá-lo a correlacionar quais alimentos podem ter causado piora dos sintomas e assim ele começa a ter autonomia e identifica com quais alimentos se adapta melhor.
À medida que os pacientes exploram e implementam estratégias alimentares eficazes, é importante reconhecer e celebrar cada conquista ao longo do caminho. Mudanças na dieta e no estilo de vida podem levar tempo e exigir persistência, mas cada passo em direção a uma alimentação consciente e saudável é uma vitória digna de comemoração.
Conclusão
Em resumo, navegar com confiança na alimentação consciente para pacientes com DII envolve explorar opções nutricionais, conhecer os gatilhos alimentares, planejar com antecedência, buscar suporte profissional e celebrar cada conquista ao longo do caminho. Com o tempo e o cuidado adequados, os pacientes podem desenvolver uma relação positiva e sustentável com a comida, promovendo a saúde intestinal e o bem-estar geral.
Se identificou ou conhece alguém que passe por isso? Então salve este post para ver e rever as dicas. 😉
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Nutricionista Buna Barbosa
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